ABI BAHIANA Notícias

ABI e IGHB promovem abraço simbólico no Palácio Arquiepiscopal

Em parceria com o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), a Associação Bahiana de imprensa (ABI) promoverá no dia 13 de agosto, às 9h30, a cerimônia de “abraçaço” do Palácio Arquiepiscopal, localizado na Praça da Sé, em Salvador. O abraço simbólico, que integra o ciclo“Três novos endereços de Cultura”, é a terceira atividade que as duas instituições realizam este ano com o propósito de auxiliar o início da obra de restauração do Palácio, monumento da arquitetura religiosa do início do século XVIII, que completará 300 anos em 2015 e passa por intenso processo de arruinamento.

Após denúncias de abandono, o imóvel será restaurado para abrigar o primeiro Centro de Referência da História da Igreja Católica do Brasil - Foto: Joseanne Guedes/ABI
Após denúncias de abandono, o imóvel será restaurado para abrigar o primeiro Centro de Referência da História da Igreja Católica do Brasil – Foto: Joseanne Guedes/ABI

O debate sobre a situação da primeira sede do governo primaz da Igreja Católica, iniciado no dia 22 de abril, com a palestra do arquiteto e professor Francisco Senna, foi retomado no dia 29 de maio pelo arcebispo de São Salvador da Bahia e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger. No último dia 29, a Arquidiocese de São Salvador da Bahia e a Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) na Bahia apresentaram o projeto de restauração do edifício para implantação do primeiro Centro de Referência da História da Igreja Católica do Brasil.

De acordo com o arcebispo dom Murilo Krieger, a Igreja Católica tem o projeto pronto e está concluindo a captação de recursos para a obra. Ele anunciou que o BNDES financiará 50% e a outra metade será arcada pelo Banco Itaú e por uma terceira instituição a ser anunciada em breve. Dom Krieger salientou que está ansioso para que a obra seja iniciada e informou que o andar superior do Palácio será ocupado por ele para os despachos e para reuniões e recepções.

Leia também:

SERVIÇO

O que: Abraçaço do Palácio Arquiepiscopal de Salvador

Quando: Dia 13 de agosto, às 9h30

Onde:  Praça da Sé – Centro

Mais informações:[email protected]

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Conselho de Comunicação aprova exigência do diploma de jornalista

DEU NA ABI – Associação Brasileira de Imprensa

O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional (CCS) aprovou, nesta quarta-feira, 6 de agosto, o parecer favorável apresentado pelos conselheiros Celso Augusto Schröder, Alexandre Kruel Jobim e Ronaldo Lemos, às Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que determinam a exigência de diploma para exercício da profissão de jornalista. Item mais polêmico da pauta, o parecer recebeu seis votos favoráveis e cinco contrários. O assunto já havia sido debatido na Comissão Temática da Liberdade de Expressão do Conselho de Comunicação Social, que se manifestou contra a obrigatoriedade do diploma. As PECs 206 e 386 ainda aguardam aprovação na Câmara dos Deputados.

O exercício profissional do jornalismo é regulamentado pelo Decreto-Lei 972/69, por sua vez regulamentado pelo Decreto 83.284/79. A regulamentação da profissão previa a formação de nível superior específica em Jornalismo como requisito para o exercício profissional, mas foi modificada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2009, que considerou a exigência inconstitucional a exigência do diploma de jornalismo e o registro profissional no Ministério do Trabalho como condição para o exercício da profissão.

Segundo Schröder, que preside a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), enquanto foi norma no Brasil, a exigência da formação nunca impediu o direito à opinião e à livre manifestação do pensamento, nem a colaboração, especializada ou não, nos meios de comunicação social. “Vale ressaltar, ainda, que os parlamentares estão exercendo a função para a qual foram eleitos: legislar, inclusive modificando a Constituição Federal, naquilo que for necessário para o ordenamento constitucional e infraconstitucional, com vistas ao aperfeiçoamento da democracia brasileira”, afirmou.

Favorável à exigência do diploma, o vice-presidente do conselho, Fernando César Mesquita, argumentou que a formação é um instrumento importante, inclusive para ampliar os horizontes do profissional. “Até porque as novas mídias precisam de muita atenção e cuidado”, ponderou.

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