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Relação entre mídia e suicídio é tema de debate na Uneb

As recentes coberturas jornalísticas a repeito de casos de suicídio tem despertado a necessidade de debater as convenções e princípios éticos da profissão. Embora o direito à informação e à liberdade de imprensa estejam dentro da ética jornalística, profissionais da comunicação têm como responsabilidade preservar o direito à privacidade, à imagem e à honra das fontes.

A divulgação de suicídios é um tema complexo, que necessita de reflexões específicas principalmente sobre o “efeito Werther” – que se refere a um pico de suicídios depois de um caso amplamente divulgado. Preocupada com o assunto, a coordenação do curso de Jornalismo em Multimeios da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), juntamente com a Comissão Vida e Saúde da Uneb, e o Núcleo de Prevenção de Suicídios do Vale do São Francisco promovem um debate e um workshop para debater a relação mídia e suicídio.

A mesa redonda vai acontecer dia 29 de maio, com o tema “Comportamento suicida e suas influências nos meios de comunicação”. O debate, que será às 18h30, no Auditório Multimídia da Uneb (em Juazeiro) vai contar com a participação da coordenadora do Núcleo de Prevenção de Suicídios do Vale do São Francisco, Deise Fabiane Schmitz, e mediação da professora de comunicação Carla Paiva. Também participam do evento representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública.

No dia 1º de junho, será realizado o Workshop Mídia e Suicídio, com o estudo do Manual da Organizado Mundial de Saúde (OMS) para profissionais da mídia atuarem na prevenção do suicídio e na cobertura jornalística sobre esses fatos. O evento também acontece no Auditório Multimídia da Uneb, a partir das 18h. As ações são abertas ao público e contam com o apoio do projeto Multiciência.

Fonte: Agência de Notícias da Uneb

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Em nota, Abraji critica a PGR por violação de sigilo da fonte

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) emitiu uma nota se posicionando sobre o vazamento da conversa entre o jornalista Reinaldo Azevedo e Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves. O diálogo foi divulgado pela Procuradoria Geral da República (PGR).

De acordo com a nota, “a Polícia Federal não encontrou indícios de crimes nos diálogos, que não têm relação com o objeto do inquérito: a apuração do envolvimento de Andrea e Aécio em esquema de corrupção”.

Ainda segundo a entidade, a inclusão das transcrições em processo público ocorre no momento em que Reinaldo Azevedo tece críticas à atuação da PGR, sugerindo a possibilidade de se tratar de uma forma de retaliação ao seu trabalho. “A Abraji considera que a apuração de um crime não pode servir de pretexto para a violação da lei, nem para o atropelo de direitos fundamentais como a proteção ao sigilo da fonte, garantido pela Constituição Federal”.

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