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Associação Bahiana de Imprensa homenageia jornalistas baianos

A diretoria da ABI homenageará três jornalistas baianos na manhã do dia 05 de novembro, dia da Cultura:  Jorge Calmon (1915-2006), Samuel Celestino e a colunista social Julieta Isensée (July). Calmon completaria 100 anos em 07 de julho de 2015, e para as homenagens de seu centenário formou-se uma comissão organizadora. Samuel Celestino será o nome do auditório instalado no terraço mirante do 8ºandar da sede da ABI e a colunista Juieta Isensée (July) completa 50 anos de efetivo exercício do colunismo social em um mesmo jornal.

JORGE CALMON

Doutor Jorge, como ele era tratado, foi, dentre outras atuações, presidente da ABI.  Comandou a direção editorial de A Tarde por cerca de 60 anos, se transformado no símbolo de representação do jornal. No início dos anos 60 foi o grande responsável pela implantação do curso de Jornalismo na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Escritor, da sua bibliografia, constam livros de viagem, ensaios sobre migração de nordestinos, sobre o jornalista Manoel Querino e as imprensas oficiais brasileiras.

Na vida pública, Jorge Calmon continua lembrado como uma espécie de mecenas, apoiador de instituições tão diversas como a Associação Cultural Brasil -Estados Unidos e a Associação Comercial da Bahia, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e a Academia de Letras da Bahia, a Santa Casa de Misericórdia da Bahia e a Fundação Casa de Jorge Amado, assim como irmandades religiosas, a da Igreja do Bonfim e da Basílica de N. S. da Conceição da Praia.

FOI Diretor da Biblioteca Pública, do Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda (Deip), deputado estadual, secretário do Interior e da Justiça do Estado da Bahia, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Assim como granjeou a admiração dos profissionais de imprensa, Dr. Jorge obteve o mesmo tratamento de seus colegas professores e de seus alunos na universidade onde lecionou no Departamento de História da FFCH/UFBA e foi distinguido com o título de Professor Emérito dessa universidade. Para as homenagens do seu centenário formou-se uma comissão da ABI integrada pelos diretores Walter Pinheiro, Samuel Celestino, Sérgio Mattos e Nelson José de Carvalho (titulares); Ernesto Marques, Florisvaldo Mattos e Eliezer Varjão (suplentes)

O presidente Walter Pinheiro encaminhou à Casa da Moeda do Brasil, desde setembro do corrente ano, correspondência solicitando que o Clube da Medalha mande cunhar peça em homenagem ao centenário deste grande jornalista baiano.

 SAMUEL CELESTINO

A escolha do nome do jornalista Samuel Celestino para identificar o auditório da ABI foi decisão tomada pela diretoria com o propósito de homenagear o ex-presidente que comandou a entidade por cerca de 25 anos e a quem os demais diretores elegeram e reelegeram nos últimos anos para a presidência da Assembléia Geral. O auditório, localizado na cobertura (8º andar) do Edifício Ranulpho Oliveira (sede da ABI) é, talvez, o mirante mais completo de Salvador de onde se descortina uma das mais belas vistas  da Baía de Todos os Santos e do Centro Histórico da Cidade do Salvador.

Samuel Celestino é o comentarista político de  A Tarde, jornal no qual ingressou na década de 1970 para editar a página política. Restaurou a coluna de notas e comentários que havia sido suspensa pela direção do jornal como demonstração de resistência e protesto pelo Ato Institucional n. 5, de dezembro de 1968. O jornalista é, também, o publisher do site Bahia Notícias, diretor e comentarista da rádio Tudo FM, além de membro da Academia de Letras da Bahia (ALB).

JULIETA ISENSÉE

A Medalha Ranulpho Oliveira foi criada pela ABI em 1998, por sugestão do seu vice-presidente José Jorge Randam, com o propósito de homenagear profissionais que se destacaram no jornalismo. Julieta Isensée, receberá esta medalha, ela que é sócia da ABI desde 1961, atua no A Tarde desde 1963,  completando meio século de exercício profissional e numa mesma empresa.

Julieta ingressou no jornal de Ernesto Simões para redigir e editar o suplemento “Tablóide” nos sábados.  Em 1964, a direção do jornal a transferiu para a coluna social, área em que se firmou como a colunista baiana mais lida.

 Fonte: Tribuna da Bahia

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