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Morre, aos 95 anos, fotógrafo Gervásio Baptista

Baptista foi homenageado pela ABI, em 2018, com a outorga da Medalha Jornalista Ranulpho Oliveira. Velório deve ocorrer na capital federal, no Cemitério Campo da Esperança. Após cremação do corpo, cinzas serão levadas ao Rio de Janeiro para serem espalhadas na Baía de Guanabara.

A Associação Bahiana de Imprensa lamenta a morte do fotojornalista baiano Gervásio Baptista, aos 95 anos, ocorrida hoje,(05), por volta das 8h,  em Brasília onde morava. A informação foi confirmada por Júlio Baptista, seu filho. Homenageado pela ABI, em 22 de setembro de 2018, com a outorga da Medalha Jornalista Ranulpho Oliveira, o fotográfo se destacou na carreira iniciada precocemente aos 12 anos, tornando-se conhecido como o “fotográfo dos presidentes”.

Soteropolitano, nascido em 1922, trabalhou no ramo da fotografia desde os nove anos. Iniciou como auxiliar de laboratorista da Foto Jonas, em Salvador. Atuou em diários e emissoras da capital baiana e, no final da década de 1940, mudou-se para o Rio de Janeiro para trabalhar na revista Cruzeiro. Dois anos depois, integrou a equipe inaugural da revista Manchete, da Adolpho Bloch (1908-1995).

Baptista também fez a cobertura de sete Copas do Mundo e 16 títulos Miss Universo. Em Paris, conheceu o mestre Henri Cartier-Bresson (1908-2004), registrou imagens da Revolução Cubana, da Guerra do Vietnã, da Revolução dos Cravos (Portugal) e das ditaduras brasileira, argentina e chilena.

Segundo informações do jornal A Tarde, família aguarda chegada da filha de Gervásio, Selma Baptista, de Madri, para definição dos detalhes sobre o velório. A cerimônia deve ocorrer na capital federal, no Cemitério Campo da Esperança. Após cremação do corpo, cinzas serão levadas ao Rio de Janeiro para serem espalhadas na Baía de Guanabara.

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