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Museu da Misericórdia estende programação de aniversário de Salvador

O Museu da Misericórdia, situado entre a Praça Municipal de Salvador e a Praça da Cruz Caída, tem realizado roteiro especial para estudantes, com o objetivo de marcar os 468 anos da capital baiana, comemorado no dia 29 de março. A iniciativa, chamada “Contando a nossa História”, teve grande repercussão entre as escolas soteropolitanas e terá seu calendário de visitas estendido até a segunda semana de abril. O acervo desse importante equipamento cultural é composto por mais de 3 mil peças catalogadas, que contextualizam uma narrativa histórica de quase 500 anos.

Foto: BaPress
Foto: BaPress

O roteiro, feito especialmente em homenagem ao aniversário de Salvador, contempla a trajetória do Museu da Misericórdia e da Santa Casa da Bahia e sua relação com os fatos históricos da cidade. Os estudantes que participarem da visita poderão conhecer mais sobre a chegada de Tomé de Souza ao Porto da Barra, marcando a fundação da então primeira capital do Brasil, em como se deu a formação da cidade, desde a implantação dos poderes de administração política e social até o desenvolvimento da economia e da sociedade local, incluindo o papel da Santa Casa da Bahia no decorrer dos anos na assistência à saúde e no cuidado com a infância.

Os fatos históricos, que são apresentados em formato de contação de histórias ou teatro de fantoches para grupos infantis, são seguidos de visita às dependências do museu. Para participar, é necessário realizar agendamento. Instituições públicas têm entrada gratuita e particulares pagam R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia). Para agendamento e mais informações, os interessados devem ligar para os números (71) 2203-9832 / 2203-9830 e falar com Osvaldina ou Lúcia.

O Museu – Instalado no prédio que abrigou o primeiro hospital da Bahia e a sede administrativa da Santa Casa da Bahia, em prédio erguido no século XVII e tombado pelo IPHAN em 1938, o Museu da Misericórdia é um dos mais importantes espaços culturais do estado e possui em seu acervo obras que contam parte da história da Bahia e do Brasil. Pertencente à Santa Casa da Bahia, o museu também tem em seu espaço a Igreja da Misericórdia, um dos mais significativos monumentos religiosos de Salvador, considerada uma grande representante dos estilos barroco, neoclássico e rococó.

Serviço:

O que: Projeto “Contando a nossa história”
Onde: Museu da Misericórdia (Rua da Misericórdia, 6 – Praça da Sé, Salvador)
Agendamento e mais informações: (71) 2203-9832 / 2203-9830

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ABI BAHIANA Notícias

ABI firma convênio para reabrir o Museu de Imprensa

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) está prestes a devolver o Museu de Imprensa à sociedade. Fechado ao público desde 2010, o equipamento criado para preservar a memória da imprensa passará por reestruturação completa, através de uma parceira entre a ABI, a Universidade Salvador (Unifacs) e a Ingepot (Instituto de Gerenciamento de Projetos e Tecnologias). Representantes das instituições se reuniram em 15 de dezembro, data alusiva ao Dia do Arquiteto e Urbanista, para assinar o termo de cooperação técnica, importante passo na reabertura de mais um espaço cultural no Centro Antigo de Salvador.

O presidente da ABI, Walter Pinheiro, acompanhado pelo diretor Valter Lessa, a museóloga Renata Ramos e o superintendente da ABI, Márcio Müller, fez uma breve apresentação sobre a entidade de 86 anos e sua sede, situada no Edifício Ranulfo Oliveira, na Praça da Sé. Do prédio da ABI, é possível notar a diversidade do casario antigo e das edificações históricas da capital baiana. Segundo o dirigente, a iniciativa contribui para o processo de revitalização e manutenção do conjunto histórico, cultural e urbanístico da região.

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Walter Pinheiro (ABI), Francisca Bittencourt Vasconcellos (Ingepot) e Márcia Fernandes de Barros (Unifacs) – Foto: Joseanne Guedes

“Exercemos um papel de sentinelas, estamos sempre alertando e municiando os órgãos de imprensa sobre os problemas do entorno, das carências e maus tratos com o nosso valioso patrimônio cultural. O Museu de Imprensa é um velho sonho, além de ser um compromisso com aqueles profissionais que integram a imprensa e, sobretudo, com a comunidade baiana”, afirmou Pinheiro, que agradeceu o empenho da diretora executiva da Ingepot, a empresária Francisca Bittencourt Vasconcellos, durante o processo.

A reitora da Unifacs, Márcia Fernandes de Barros, ressaltou a expansão universidade, tanto em termos físicos quanto em qualidade acadêmica, “na busca por oferecer o que de melhor podemos fazer pela população local”. A professora também reafirmou o compromisso da instituição com a preservação do patrimônio histórico da cidade. “Dentro da atividade extensionista, temos três pilares importantes: a responsabilidade social e a ambiental, e agora essa vertente na qual estamos apostando, que é a face cultural”.

Novo museu

Através do convênio tripartite, os alunos de quatro turmas do curso de Arquitetura da Unifacs serão encarregados da elaboração dos projetos, a serem escolhidos pelo corpo docente da instituição de ensino. Caberá ao Conselho diretor da ABI eleger o projeto final do novo museu, que terá lugar no térreo do prédio da associação e, em breve, disponibilizará ao público o seu rico acervo – composto por periódicos antigos, volantes, obras e objetos pertencentes a jornalistas.

“Cada projeto é uma experiência inerente de imersão para captar as necessidades do cliente. Para nós, que tocamos este semestre com a turma de interiores, foi fascinante porque trabalhamos no horizonte do exequível. Os alunos estão muito motivados com a possibilidade de ver materializado o seu trabalho. Faremos uma pré-seleção e vamos expor os melhores projetos à apreciação da ABI”, garante o professor Wagner Farias, responsável pelas classes, ao lado da professora Jacira Andrade.

A estudante do 7º semestre, Jayne Almeida (22), falou das expectativas e desafios do projeto. “Já tivemos a oportunidade de projetar um museu, mas partindo do zero. Com essa proposta da ABI, foi preciso adaptar um espaço existente às necessidades da instituição. É bastante desafiador e gratificante”.

O evento conduzido pelo estudante do curso de Jornalismo da Unifacs, Matheus Pastori, teve a presença do chanceler e fundador da instituição, Manoel Barros; Rafael Araújo, diretor da Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação; Prof. Maria Sacramento, que representou a coordenadora do curso de Arquitetura, Cristiane Sarno; Patrícia Pastori, coordenadora de Extensão Comunitária; e Carolina Spínola, pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão.

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Obras na Rua Chile descobrem relíquias arqueológicas

Além da beleza arquitetônica e histórica, a Rua Chile, primeira do Brasil, esconde no seu subsolo muitas outras relíquias. Peças de metal, pinos em cobre, conchas e corais, além de restos de tijolos, telhas e fragmentos de louças dos séculos 17, 18 e 19 são alguns dos objetos que estão vindo à tona na pesquisa arqueológica prévia à revitalização do local, marcada para iniciar assim que as escavações históricas terminarem, daqui a um mês.

Os materiais só estão sendo descobertos por conta da escavação que será feita para a instalação da chamada vala técnica, por onde passarão a fiação elétrica, os cabos de fibra ótica, a rede de gás, a distribuição de água e a coleta de esgoto da rua, todos transferidos para o túnel subterrâneo.

Os 3 mil objetos foram encontrados apenas na primeira das 14 trincheiras que serão abertas. Segundo a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder), o material será encaminhado ao laboratório de uma empresa especializada na avaliação e proteção de bens culturais tombados, responsável pelo projeto da Rua Chile.

Tudo será higienizado, classificado, catalogado e seguirá para o Museu Arqueológico da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), no bairro da Caixa D’ Água, em Salvador. O trabalho é uma determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

“É uma compensação diante da possibilidade de perda de material histórico. Por outro lado poderemos fazer um resgate estético dessa rua tão importante”, explicou Tânia Barros, superintendente de Planejamento do Centro Antigo. A iniciativa integra o projeto Pelas Ruas do Centro Antigo, com investimento de R$ 124 milhões para a melhoria da infraestrutura urbana em mais de 200 ruas da região.

 

*Informações do repórter Alexandre Lyrio para o Correio*.

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Centro Histórico de Salvador será tema de debate em seminário

Promover o debate de estratégias e soluções para o Centro Histórico de Salvador é o objetivo da sexta edição da Semana ACM Ação, Cidadania e Memória. As palestras acontecem dia 15 de setembro, na antiga Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), localizada no Terreiro de Jesus.

Evento discutirá busca de alternativas para Salvador

Com o tema “Centros Históricos: o desafio da governança”, a programação contará com participação de líderes de várias partes do mundo falando sobre atuações bem-sucedidas em centros históricos de outras cidades, além da exposição interativa “Centros Históricos ao Redor do Mundo”, que ficará aberta ao público de 15 a 30 de setembro.

Entre os palestrantes está a arquiteta Branca Neves, diretora de Projetos da Direção Municipal de Economia e Inovação da Prefeitura de Lisboa, que vai falar sobre sua experiência na revitalização da capital portuguesa. Em seguida, Washington Fajardo, presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, realiza a palestra ‘A Melhor Cidade’.

Fajardo e Neves participam ainda, com Erico Mendonça, secretário de Cultura e Turismo de Salvador e Firmo Azevedo e professor da UFBA, do debate ‘O Valor Contemporâneo do Patrimônio da Cidade’. Mauro Munhoz, diretor-geral da Flip (Festa Literária de Paraty), estará na palestra ‘A Cultura que Desenha a Cidade’. Em seguida, ele participa da mesa-redonda ‘Centros Históricos: Um Bom Negócio?’, com Joan Romero, diretor da Agência Catalã de Turismo para América do Sul, Luciano Lopes, diretor executivo da Prima S.A., e Paulo Gaudenzi, presidente da Salvador Destination.

Patrícia Reis, coordenadora do setor de Cultura da Unesco, palestra sobre ‘O Papel da Cultura para o Desenvolvimento Urbano Sustentável’.  E por último a mesa redonda ‘A Nova Agenda Urbana’, com Bruno Tavares, superintendente do Iphan-Bahia, João Carlos de Oliveira, diretor do Ipac, e Waldeck Ornelas, coordenador da reforma do Pelourinho nos anos 1990.

Tanto a exposição quanto o seminário têm entrada gratuita. Não é necessário inscrever-se previamente para acompanhar os debates.


Confira a programação completa:

MANHÃ:

9h – Abertura – Claudia Vaz, superintendente do Instituto ACM

9h05 – LISBOA: PATRIMÔNIO, INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO NA CIDADE

Branca Neves, diretora de Projetos da Direção Municipal de Economia e Inovação da Prefeitura de Lisboa

9h45 – A MELHOR CIDADE

Washington Fajardo, presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade e Assessor Especial do Prefeito do Rio de Janeiro para Assuntos Urbanos

10h55 – O VALOR CONTEMPORÂNEO DO PATRIMÔNIO DA CIDADE – Mesa redonda

Debatedores:

Branca Neves, diretora de Projetos da Direção Municipal de Economia e Inovação da Prefeitura de Lisboa

Washington Fajardo, presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade

Erico Mendonça, secretário de Cultura e Turismo de Salvador

Firmo Azevedo, professor da UFBA e ex-diretor da Associação Comercial e Turística da Praia do Forte – Turisforte

Mediador: Fernando Sodake, jornalista, apresentador e editor da TV Bahia

 

TARDE:

14h – A CULTURA QUE DESENHA A CIDADE

Mauro Munhoz, diretor-presidente da Casa Azul e diretor-geral da Flip

14h15 – CENTROS HISTÓRICOS: UM BOM NEGÓCIO? – Mesa redonda

Debatedores:

Mauro Munhoz, diretor presidente da Casa Azul e diretor-geral da Flip

Joan Romero, diretor da Agência Catalã de Turismo para América do Sul

Luciano Lopes, diretor executivo da Prima S.A., responsável pela obra do Hotel Fasano, em Salvador

Paulo Gaudenzi, presidente da Salvador Destination e diretor do Sheraton Bahia

Moderador: Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Matos

16h30 – O PAPEL DA CULTURA PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL

Patrícia Reis, coordenadora do setor de Cultura da UNESCO

16h45 – CENTRO VIVO: A NOVA AGENDA URBANA – Mesa redonda

Debatedores:

Patrícia Reis, coordenadora do setor de Cultura da UNESCO

Bruno Tavares, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan – Bahia)

João Carlos de Oliveira, diretor do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC)

Waldeck Ornelas, especialista em planejamento urbano-regional, ex-secretário do Estado e coordenador da Reforma do Pelourinho dos anos 1990

Moderador: Marcus Alban, professor e pesquisador da Escola de Administração da UFBA

18h30 – Encerramento

 

*Informações Instituto ACM, Ibahia e Correio*.

 

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