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Sarau da imprensa fecha temporada com debate sobre Música e Baianidade

 

A última edição da temporada 2016 do projeto Sarau da Imprensa vai abordar o tema “Música, Baianidade e Lugar da Fala“, nesta quinta-feira (9/6), às 19h, na sede da Associação Bahiana de Imprensa (Praça da Sé – Centro). O encontro vai refletir sobre o processo de “fecundação” e disseminação dos fatores que identificam a chamada baianidade, a construção de estereótipos e a difusão de características reducionistas de aspectos culturais. O Sarau impõe tributo a uma figura notável da história do estado: o antropólogo Roberto Albergaria, falecido em 2015. “Alberguinha”, como era conhecido, foi um dos estudiosos que mais contribuiu para a compreensão e estudo da “ontologia baiana”, principalmente através de suas críticas sobre as representações simbólicas no âmbito cultural. Um show com a cantora Carla Visi e Jam-Jor, banda formada por jornalistas, encerra a noite.

A roda de discussão sobre os elementos que tornam a baianidade um tema tão difundido pelo mundo contará com quatro convidados especiais: o diretor de teatro e presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro; a doutora em Comunicação e especialista em baianidade, Agnes Mariano; o antropólogo especializado em música e festividades baianas, Milton Moura; e o jornalista Franciel Cruz. O mediador do projeto, o jornalista Ernesto Marques, acredita quediscursos que envolvem questões de identidade servem a vários usos, inclusive políticos. “Esse conceito do que é ser baiano desperta reações diversas; porém, o baiano ainda é visto na mídia de forma caricata, seja sob o aspecto da preguiça ou da sensualidade. Muitas vezes, a música, a TV, o cinema e a literatura propagam esses estereótipos”, avalia.

A autora do livro A Invenção da Baianidade, Agnes Mariano, busca nas letras de canções, hábitos, práticas e valores que reforçam esse discurso. Em entrevista a Leonardo Campos, ela destaca que a baianidade é um conjunto de ideias difundidas no ambiente cultural. “A ideia de baianidade é muito mais um modelo, uma fonte de inspiração, do que a tradução da realidade concreta. Todas as identidades culturais são apenas isso: ideias. O que não é pouco. Elas unem pessoas, facilitam o diálogo, sintetizam valores importantes. A identidade cultural não explica as nossas qualidades nem os nossos defeitos. A cada instante cada um de nós escolhe como, quando e de que modo deseja se relacionar com essa ideia. Vivemos vários papéis, várias identidades ao mesmo tempo”.

Carla Visi e Jam-Jor – A atração musical da última edição do Sarau da Imprensa será especial. A cantora baiana Carla Visi fará uma apresentação pensada para o encerramento do projeto,Carla VisiTa o samba da Bahia para o mundo, com Rudnei Monteiro (violão), Citnes Dias(percussão) e Marcos Froes (produção). A produção do evento também aposta em mais uma edição da Jam-Jor, banda formada por jornalistas, conduzida por Rita Tavarez e aberta aos participantes que quiserem cantar ou tocar algum instrumento. A ideia é permitir uma noite de improviso com a mistura de estilos musicais.

Projeto – Com um encontro por mês, sempre às quintas-feiras, o projeto abordou temas contemporâneos diversos, sempre com a participação de especialistas e atrações musicais que dialogaram com os temas abordados. O projeto conta com apoio financeiro do Governo do Estado, por meio do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia. Podem participar estudantes, profissionais liberais, classe artística, jornalistas, comunicólogos, intelectuais,formadores de opinião e demais interessados.

Sobre a última edição do projeto, Ernesto Marques destaca os seis meses de intensos debates, sobre temas contemporâneos diversos. “O projeto trouxe para o centro da cidade temas relevantes do cotidiano, debatidos com profundidade e de forma séria. É uma gratificante demonstração de força do pensamento e da atuação cidadã dos baianos. Agradecemos aos participantes e convidados e nos despedimos, com uma tristeza saudosa, das felizes noites mensais de quinta-feira, partilhando conhecimento, fomentando discussões, batendo papo, propiciando diversão e bons momentos àqueles que congraçavam e ocupavam um espaço tão importante para a memória da Bahia, que é a sede da Associação Bahiana de Imprensa”, finaliza.

Serviço
O Que: Sarau da Imprensa discute Música, Baianidade e Lugar da Fala e realiza tributo ao antropólogo Roberto Albergaria
Quando: dia 09 de junho de 2016, às 19 horas
Onde: Sede da Associação Bahiana de Imprensa – ABI (Rua Guedes Brito, nº 1, edifício Ranulfo Oliveira, 8º andar, no Centro Histórico de Salvador)
Entrada gratuita

Clube Press – Assessoria de Comunicação
Assessoria de Imprensa: Marcos Paulo Sales (Jornalista MTb 2246)
Contato: (71) 4101-8288 / 99632-6252
E-mail: [email protected]
Site: www.clubepress.com.br
Facebook: www.facebook.com/clubepress

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Sarau da Imprensa aborda evolução e futuro da fotografia

Qual a relação entre história e fotografia? A frase “uma imagem vale mais que mil palavras”, de autoria do americano Arthur Brisbane, em 1911, explica a reação do mundo diante de registros emblemáticos como o do menino sírio morto na praia turca (2015) ou da menina fugindo do bombardeio na imagem mais famosa da Guerra do Vietnã (1972). Testemunho direto e indireto do passado, a técnica mágica de eternizar momentos será discutida na quarta edição do Sarau da Imprensa, que terá lugar às 19h do dia 14 de abril, na sede da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) – Centro Histórico.

Sob o tema Fotografia, Novas tecnologias e Futuro, o evento, que homenageia o Dia do Jornalista – comemorado no dia 7 – vai abordar os usos e funções da fotografia, seu papel na composição do conhecimento histórico, além dos processos de evolução dessa técnica que emociona, comove, incomoda. Os convidados desta edição são os fotógrafos Manu Dias, Marcelo Reis e Paulo Munhoz. O encerramento da noite ficará por conta de um pocket-show especial com o cantor Maviael Melo. A entrada é gratuita!

Confira os temas das próximas edições:

  • Arquitetura, Urbanismo, Centro Histórico: o Real Des-visto – Dia 12 de maio, às 19 horas – Homenagem ao Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, comemorado em 03 de maio;
  • Música, Baianidade e Lugar de Fala – Dia 09 de junho, às 19 horas – Homenagem ao Dia da Imprensa no Brasil, comemorado em 1o de junho, é também um tributo a Albergaria.

Sobre os convidados

Cartaz Sarau abrilMarcelo Reis – Produtor cultural, diretor dos projetos A Gosto da Fotografia e Festival Nacional de Fotografia, editor da revista NuOlhar e coordenador do projeto Câmera Lata. Tornou-se fotógrafo no início da década de 1990. Em 1996, após um convite, começou a lecionar fotografia e, um ano mais tarde, inaugurou a Casa da Photographia, hoje Instituto Casa da Photographia, uma das principais instituições de fomento à cultura fotográfica na Bahia. Na Casa da Photographia, realiza projetos com fotógrafos locais, nacionais e estrangeiros, a exemplos de Mário Cravo Neto, Walter Firmo e Devis Alan Havey. Também desenvolve, desde 1999, o projeto Ritos Populares, onde segue uma linha documental sobre as Manifestações Populares.

Paulo Munhoz – Com 25 anos de experiência na prática fotojornalística, Paulo Munhoz é professor universitário, repórter fotográfico e jornalista. É formado em Desenho Industrial pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC), e doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Trabalhou nos principais veículos de comunicação impressos nacionais. Segue carreira docente há 16 anos e, atualmente, é professor na Faculdade Social da Bahia (FSBA), e pesquisador associado ao Grupo de Pesquisa em Jornalismo On-line (Gjol), da Ufba.

Manu Dias – Atualmente é coordenador de Fotografia da Secretaria de Comunicação do Governo da Bahia. Em 1978, na Escola de Belas Artes, descobriu a impressão em alto contraste, o fotolito, e mergulhou no universo da fotografia e do movimento estudantil por liberdades democráticas. Entre os anos de 1979 e 1986, trabalhou em diversas campanhas políticas. De 1987 a 1989, fez o curso de Design for Photography, no Canadá. Já de volta ao Brasil, trabalhou em São Paulo. Retornou para Salvador em 1995, passando pelos jornais Correio da Bahia e A Tarde, onde participou, com Wilson Besnosick e Antônio Saturnino, da criação da Agência A Tarde de Fotografia. Em 2013 lançou o livro Baianos. Nos últimos anos tem se dedicado a estudar filmagens aéreas com drones e edição e criação de trilhas sonoras.

Maviael Melo – Pedagogo em formação e apaixonado por poesia e cordel, Maviael Melo é cantador e organizador do Encontro de Cantadores. Pernambucano de Iguaracy, atualmente reside na Bahia. Suas apresentações, sempre recheadas de belas músicas, poesias e cordéis, já lhe renderam premiações e participações em festivais. viaja Brasil apresentando a sua arte.  Além dos shows, festivais e eventos culturais, também ministra oficinas de cordel para professores e educadores, mostrando como a arte pode ser uma ferramenta pedagógica importante. Participou do DVD Ética e Ecologia, do teólogo e ambientalista Leonardo Boff, no qual assina parte da trilha sonora. Inquieto e comprometido com a preservação da cultura popular, o artista volta-se também para iniciativas que estimulam e valorizam o cancioneiro popular.

Serviço

O Que: Sarau da Imprensa promove evento em homenagem ao Dia do Jornalista
Quando: dia 14 de abril de 2016, às 19 horas
Onde: Sede da Associação Bahiana de Imprensa – ABI (rua Guedes Brito, nº 1, edifício Ranulfo Oliveira, 8º andar,  no Centro Histórico de Salvador)
Entrada gratuita! 

Mais informações:

Clube Press – Assessoria de Comunicação        
Marcos Paulo Sales – Jornalista MTb 2246      
Contato: (71) 99632-6252/ 99135-5465
E-mail: [email protected] 
Site: www.clubepress.com.br

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Sarau da Imprensa avalia produção jornalística diante do atual cenário político

Terceira edição do evento é marcada pelo combate à polarização política e por reflexões sobre o papel do jornalismo

Criar registros, armazenar dados, preservar a História. Incorporada à existência do homem, a escrita ocupa um papel cada vez mais central para manter viva a essência humana e as relações sociais. Para discutir a interface entre “A Escrita e o Poder”, a terceira edição do Sarau da Imprensa reuniu profissionais e estudantes da comunicação, professores, artistas e representantes de instituições ligadas ao segmento cultural, que lotaram o Auditório Samuel Celestino, da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), no Centro Histórico de Salvador. Nem a véspera do feriado conseguiu esfriar o debate, que teve como convidado o jornalista Bob Fernandes e terminou em clima fraternal, com a apresentação de uma banda formada por jornalistas.

Sarau-Foto_joseanne guedes-ABICom o agravamento da crise política, institucional e ética no Brasil, reflexões sobre o cenário atual e o papel da imprensa deram o tom do encontro. O vice-presidente da ABI, Ernesto Marques, que atua na organização do Sarau e mediou a conversa, resgatou a trajetória da entidade de 85 anos e explicou o objetivo do evento. Segundo ele, a ideia surgiu em 2012, quando foram realizados três encontros que trataram de temas-chave para a sociedade. “A Casa dos Jornalistas, para a atual diretoria da ABI, é a casa do contraditório. Nossa contribuição para louvar a democracia é oferecer seu teto para abrigar grandes polêmicas de interesse público, e não apenas para temas do interesse direto dos profissionais e empresários da comunicação”.

Desde que se intensificaram no Brasil os movimentos contra e pró-governo, a cobertura dos atos e dos fatos políticos tem dividido opiniões. Os sintomas da polarização que afeta o país podem ser percebidos em publicações na internet, que, embora tenha ampliado o espaço de divulgação de notícias, virou palco de guerra de informação. Quais interesses estão em jogo na condução dos acontecimentos? Qual o papel das grandes empresas de comunicação na produção das notícias? E os jornalistas? Questionamentos como esses foram levantados por Bob Fernandes, que criticou o posicionamento da imprensa e classificou de “opinionismo” boa parte do conteúdo noticioso.

Pluralidade

As transformações do fazer jornalístico não passaram despercebidas. Segundo Bob, o imediatismo da informação tem feito profissionais esquecerem lições básicas do ofício. “Não se tem mais cuidado com a apuração, não se checa mais. Basta reproduzir o que leu no site de alguém”. Para ele, é necessário que os jornalistas sejam criteriosos, evitando publicizar informação enviesada, pouco precisa. “Eu não vejo problema em investigar e divulgar. O que não pode é a imprensa ou o judiciário adotarem um lado. Não façam disso um jogo de poder. O dinheiro não pode ser sujo para um e limpo para outro”. Bob evitou falar nomes de políticos e instituições, limitando sua fala à análise da cena política e o jogo mediático. “O importante é preservar a pluralidade de opiniões, criar espaços para discutir todos os lados. Que programa da TV aberta está debatendo esses assuntos?”, questionou. “Nesse monumental bordel, eu também quero respostas”.

“Com que roupa eu vou?”

Público-Foto_joseanne guedes-ABIPara Bob Fernandes, o fator mais preocupante é o clima de radicalização que tomou conta das ruas e das redes sociais, entendidas por ele como um relevante espaço de discussão e ativismo. Isso porque, conforme registrou o jornalista, o acirramento de ânimos já reflete na escolha da cor da vestimenta. Enquanto quem traja vermelho defende o governo e denuncia um possível golpe, pessoas de verde e amarelo pedem o impeachment da presidente Dilma Roussef (PT) e espalham o discurso de combate à corrupção. “O fenômeno de tanta violência é porque hoje as tribos se encontram na rede, se reconhecem. Um país que amarga em sua história mais de 300 anos de escravidão não poderia apagar os rastros de ódio tão facilmente. Nas ruas, o clima é de torcida”.

Em meio a relatos de casos de intolerância e agressões com motivações políticas, o jornalista da TV Gazeta adotou um discurso sóbrio para pedir mais respeito e civilidade. “Há um mal estar generalizado no Brasil, independentemente do lado em que você está. Meus amigos estão todos alterados, eu não sei se devo continuar conversando, me escondo de palestras. E nós, jornalistas, temos muita responsabilidade nisso”. Para ele, o debate é o melhor caminho. “A gente tem que reconstruir as pontes através do diálogo”, sinalizou Bob, que parabenizou a ABI pela iniciativa. “É um exemplo não apenas para outras entidades ligadas à imprensa, mas para todas as comunidades. Temos que reaprender a conversar, a ouvir o outro”.

Jam-jor

O tom de confraternização ficou por conta da sessão de música encabeçada por uma banda formada por jornalistas e aberta a todos os participantes. Não faltou espaço para o improviso e a mistura de estilos musicais. A diretora artística do Sarau, Rita Tavarez – jornalista, fotógrafa, compositora e cantora – abrilhantou o encontro, acompanhada por nomes como Suely Temporal, Manu Dias, Marcos Sampaio e Arthur Carmel, que entoaram clássicos da MPB. Participaram também do evento diretores da ABI: Valter Lessa, Luís Guilherme Pontes Tavares e Valber Carvalho; e o diretor-geral do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb), Flávio Gonçalves.

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O Sarau da Imprensa acontece até o mês junho, com um encontro por mês, sempre às quintas-feiras, 19 horas. Cada edição contará com a participação de convidados especiais, além de apresentações artísticas que dialogam com cada tema proposto. O projeto conta com apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia. A produção do evento é da Obá Cacauê, que tem como sócias Fabíola Aquino e Ceci Alves, jornalistas e cineastas.

• Acompanhe a programação na página oficial do Sarau da Imprensa!

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Bob Fernandes é o convidado da terceira edição do Sarau da Imprensa

Na era das mídias sociais, em que todos podem produzir conteúdo e disponibilizá-lo rapidamente, sem muito compromisso com qualidade da informação, o poder da escrita ganha contornos específicos. Para discutir o tema A Escrita e o Poder, o projeto Sarau da Imprensa recebe em sua terceira edição o jornalista Bob Fernandes. O encontro ocorre na quinta-feira, 24 de março, na sede da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), no Centro Histórico de Salvador. Como atração musical, uma Jam-session formada por jornalistas e aberta a todos os participantes que quiserem compartilhar a sua arte. Todas as atividades são gratuitas.

Desde a sua primeira edição, o Sarau da Imprensa discute temas contemporâneos, mas que não encontram espaço para debates aprofundados. De acordo com o jornalista e idealizador do evento, Ernesto Marques, que é vice-presidente da ABI, a escolha de Bob Fernandes se deu pela relação dele com a Bahia e pela sua trajetória profissional. “Bob carrega a experiência de quem exerceu o poder da escrita em redações de grandes veículos da imprensa brasileira, viveu uma experiência editorial numa revista como a Carta Capital, até criar um espaço próprio para o seu jornalismo muitas vezes crítico em relação à grande mídia”, argumenta.

12800201_218381388516547_5858530287714934450_n“O surgimento da escrita foi um divisor de águas na história da humanidade, é o poder que dela deriva se amplia com o avanço tecnológico”, pontua Ernesto ao defender uma reflexão crítica permanente sobre o tema. “É inegável que as novas mídias proporcionam autonomia para quem escreve e democratiza a informação. No entanto, devemos estar atentos e desenvolver um olhar crítico ao que é divulgado. Bob é um bom exemplo do exercício parcimonioso desse poder”, pondera o jornalista Ernesto Marques.

Jam-Jor – Logo após a apresentação de Bob Fernandes, uma jam-session, ou melhor, uma Jam-Jor – banda formada por jornalistas e aberta a todos os participantes que quiserem cantar ou tocar algum instrumento – vai ditar o ritmo musical da noite. De acordo com a jornalista, cantora e compositora, Rita Tavarez, que estará à frente da banda e também responsável pela direção artística do Sarau, será uma noite de encontro entre amigos e jornalistas. “É uma forma de estimular a criatividade. No mínimo vai ser muito divertido, pois os microfones estarão abertos a todos. Vamos dar um tempero baiano bem especial a esse encontro”, acredita.

Sem nenhum ensaio prévio, a ideia é permitir o improviso e a mistura de estilos musicais. Entre as participações já confirmadas estão os jornalistas Suely Temporal, Artur Carmel, Oscar Paris e Manu Dias. A banda é composta por Jana Vasconcelos (violão), Marcos Sampaio (baixo) e Marcus Santos (bateria). Para o set list, canções como Beija-flores, de autoria de Rita Tavarez (composição com a qual a jornalista foi premiada como Melhor Intérprete no Festival do Servidor da Bahia), além de canções de Dolores Duran, Lupicínio Rodrigues e Jorge Mautner, entre outros compositores da música popular brasileira.

Projeto – O projeto Sarau da Imprensa acontece até o mês junho, com um encontro por mês, sempre às quintas-feiras, 19 horas, e contará com a participação de convidados especiais, além de apresentações artísticas que dialogam com cada tema proposto. O projeto conta com apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia. Podem participar estudantes, profissionais liberais, classe artística, jornalistas, comunicólogos, intelectuais, formadores de opinião e demais interessados.

O convidado – Com um extenso currículo na área da escrita, Bob Fernandes nasceu em Barretos (SP). Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), Bob iniciou sua carreira na Bahia, onde passou uma parte de sua vida. Entre 1978 e 1979, trabalhou na Rádio Jornal do Brasil. Entre 1979 e 1982, foi repórter da sucursal da revista Veja, no Nordeste, e escreveu colunas para o jornal Tribuna da Bahia. Entre 1983 e 1986, foi repórter do Jornal do Brasil, em Brasília. Também foi sub-editor da Revista Status (SP). Em 1988, foi repórter da Folha de S. Paulo, na sucursal de Brasília. Entre 1989 e 1991, dirigiu a sucursal da revista IstoÉ, em Brasília, tornando-se correspondente da revista nos Estados Unidos (1992 e 1993). Nessa época cobriu as eleições presidenciais entre George Bush e Bill Clinton. Dos EUA, foi para a Angola cobrir a guerra civil do país. Também cobriu diversas Copas de Mundo e Olimpíadas. De volta ao Brasil, foi repórter especial da Folha de S. Paulo até se tornar um dos fundadores da revista Carta Capital (1994), quando foi editor por dois anos e editor-chefe por oito, permanecendo até 2005. Também atuou como editor-chefe no site Terra Magazine. Atualmente é comentarista de política do Jornal da Gazeta, na TV Gazeta. É co-autor de O complô que elegeu Tancredo (Editora JB, 1985), junto com Ricardo Noblat, Gilberto Dimenstein, José Negreiros e Roberto Lopes; e autor de Bora Bahêeea! – A História do Bahia Contada por Quem a Viveu.

Próximas edições do Sarau da Imprensa

  • Fotografia, Novas Tecnologias e Futuro – Dia 7 de abril, às 19 horas – Homenagem ao Dia do Jornalista, comemorado em 7 de abril;
  • Arquitetura, Urbanismo, Centro Histórico: o Real Des-visto – Dia 5 de maio, às 19 horas – Homenagem ao Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, comemorado em 3 de maio;
  • Música, Baianidade e Lugar de Fala – Dia 2 de junho, às 19 horas – Homenagem ao Dia da Imprensa no Brasil, comemorado em 1o de junho, é também um tributo a Albergaria;

Serviço
O Que: Sarau da Imprensa recebe o jornalista Bob Fernandes
Quando: dia 24 de março de 2016, às 19 horas

Onde: Sede da Associação Bahiana de Imprensa – ABI (rua Guedes Brito, nº 1, edifício Ranulfo Oliveira, 8º andar, no Centro Histórico de Salvador)

Quanto: Todas as atividades são gratuitas

Clube Press – Assessoria de Comunicação
Assessoria de Imprensa
Marcos Paulo Sales – Jornalista MTb 2246
Contato: (71) 99632-6252/ 99135-5465
E-mail: [email protected]
Site: www.clubepress.com.br

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