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Comunicação baiana perde o cinegrafista José Raimundo Alves

Um grupo de aplicativo de mensagens instantâneas de ex-funcionários da TV Bahia, animado por centenas de mensagens diárias, congelou na manhã de hoje (5) com a notícia do falecimento do cinegrafista José Raimundo Alves.

Um grupo de aplicativo de mensagens instantâneas de ex-funcionários da TV Bahia, animado por centenas de mensagens diárias, congelou na manhã de hoje (5) com a notícia do falecimento do cinegrafista José Raimundo Alves. Boca de Piranha, como era apelidado pelos colegas, era um repórter cinematográfico experiente, com participações em diversos programas da Rede Globo, como Jornal Nacional, Fantástico e Domingão do Faustão, além de coberturas de grandes eventos, pela TV Bahia.

Zé Raimundo, xará do consagrado repórter baiano, estava internado num hospital de campanha de Salvador, mas não resistiu à violência do novo coronavírus por ser hipertenso e diabético, comorbidade que, associada a anos de exposição à radiação do visor da câmera de vídeo, lhe causou o comprometimento da visão. Ele deixa esposa e filhos.

Amigos e familiares utilizaram as redes sociais para prestar homenagens. Uma das manifestações foi feita pela jornalista e apresentadora Wanda Chase, amiga de Zé Raimundo. “Aos poucos, vou assimilando. Não posso ficar com a minha imunidade baixa. Mas que é cruel, é. A dor da perda”, lamentou.

Cristina Costa pela lente de José Raimundo Alves | Foto: reprodução

“Juntos (com João Castro) fomos uma equipe da TV Bahia durante um bom tempo. José Raimundo era um dos cinegrafistas com quem eu mais gostava de trabalhar. Ele sabia me aturar e às minhas loucuras. Ríamos muito. Tínhamos nossos códigos (uma boa equipe sempre tem) e nos entendíamos com poucas palavras. Zé, vai com Deus e muita Luz. Estou arrepiada escrevendo isto. Um texto que você já teria me mandado parar: -Bora, bora, bora”, escreveu a jornalista Cristina Costa.

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