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Jornalista Cristina Serra indica cinco livros de grandes reportagens

A pedido do Nexo, a jornalista Cristina Serra destacou cinco livros de grandes reportagens que “descobrem e contam histórias relevantes”. Serra considera que a essência do jornalismo é a capacidade de descobrir e contar novas histórias. E mesmo com o avanço da tecnologia, essa característica da profissão jamais estará perdida.

A pedido do Nexo, a jornalista Cristina Serra destacou cinco livros de grandes reportagens que “descobrem e contam histórias relevantes”. Segundo ela, “nas décadas recentes, sobretudo, o jornalismo passou por mudanças radicais, provocadas pela tecnologia digital”, afirma ao jornal eletrônico. Contudo, Serra considera que a essência do jornalismo é a capacidade de descobrir e contar novas histórias. E mesmo com o avanço da tecnologia, essa característica da profissão jamais estará perdida, “basta que haja sempre um jornalista inquieto e disposto” a contar narrativas.

Foto/Reprodução

Cristina é natural do Belém do Pará e em 2016 ganhou o prêmio de melhor reportagem de TV pela Confederação Nacional da Indústria com uma matéria sobre o desastre da barragem de Fundão, em Minas Gerais.  O desempenho com as apurações resultou no livro, “Tragédia em Mariana – a história do maior desastre ambiental do Brasil”, lançado no ano de 2018. A jornalista também é conhecida pelo vasto tempo de trabalho em coberturas políticas na Rede Globo de Televisão.

A seguir, veja os cinco livros de grande reportagem indicados pela jornalista:

  1. Hiroshima – Jonh Hersey, Companhia das Letras, 2002

No livro, o jornalista conta a história do ataque nuclear dos Estados Unidos à cidade de Hiroshima no Japão durante a Segunda Guerra Mundial. A obra é escrita através da história de seis sobreviventes e original de uma matéria de 150 páginas.

  1. Vozes de Tchernobil – Svetlana Aleksievitch, Companhia das Letras, 2016

Aleksievitch, escritora e jornalista bielorrussa traz à tona as histórias das vítimas do maior acidente nuclear da história, em 1986, na Ucrânia. Todos os relatos estão na obra em primeira pessoa. Segundo Cristina, “é uma leitura difícil, porque dilacerante, mas essencial”, afirma ao Nexo.

  1. Repórter – Seymour Hersh, Todavia, 2019

O livro traz memórias do norte-americano Seymour Hersh, um dos mais renomados profissionais do mundo. Nele, Hersh conta sobre a sua vida pessoal e especialmente sobre o cotidiano da profissão de jornalista junto aos dilemas éticos que se depara ao longo da carreira. “Cy” como é carinhosamente chamado pelos colegas de profissão, é ganhador do Prémio Pulitzer de Reportagem Internacional e especializado em geopolítica.

  1. Holocausto brasileiro – Daniela Arbex, Geração Editorial, 2013

Uma das obras nacionais indicadas por Cristina Serra é a obra “Holocausto brasileiro” de Daniela Arbex, uma jornalista dedicada à defesa dos direitos humanos. O livro revela a história de pacientes que foram internados à força, sem diagnóstico de doença mental, num enorme hospício na cidade de Barbacena, em Minas Gerais.

  1. Mulheres que foram à luta armada – Luiz Makloluf Carvalho, Globo, 1998

Por último, “Mulheres que foram à luta armada”, é uma obra do paraense Maklouf, conterrâneo de Cristina. O livro conta a história de mulheres que combateram a ditadura no Brasil entre as décadas de 60 e 70. Serra explica que “o livro é praticamente um roteiro de cinema” e lamenta que não tenha alcançado o sucesso merecido.

Com informações do Nexo Jornal.

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